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No acumulado do ano até abril, a elevação chega a 68,2%, com total de 226,9 mil toneladas – 92 mil toneladas a mais do que no primeiro quadrimestre do ano passado.

Em receita cambial, o saldo dos embarques de abril chegou a US$ 110,5 milhões, 17,6% maior na comparação anual. No quadrimestre, o crescimento é de 20,6%, com US$ 385,5 milhões.

No saldo em reais, o cenário também é positivo, com crescimento de 37,8% em abril, a R$ 393,8 milhões. Nos quatro primeiros meses, a alta é de 56,4%, com total de R$ 1,463 bilhão.

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“O bom desempenho das exportações tem reduzido os impactos causados pela situação econômica interna do Brasil, diminuindo a oferta interna de produtos”, disse o presidente executivo da ABPA, Francisco Turra.

“Ainda estamos em uma situação crítica, com custos elevados de produção e cenário de retração de consumo, mas a investida brasileira no comércio exterior tem sido fundamental para melhorar as perspectivas para o setor de suínos”, completou.

Principais destinos

A China continua sendo um dos destaques entre os compradores. No mês passado, foram embarcadas para lá 9 mil toneladas, 14,8% do total efetivado pelo país. Em abril de 2015 os chineses não compraram carne suína brasileira. Nos primeiros quatro meses deste ano, a China importou 20 mil toneladas do produto.

A Rússia, principal compradora da carne suína brasileira, também aumentou suas importações. No mês passado, foram embarcadas 19,8 mil toneladas do produto, volume 20% superior ao registrado em abril do ano anterior. No quadrimestre, os embarques aos russos chegam a 80 mil toneladas, 58% maior na comparação anual.

Em abril, o crescimento das exportações para Hong Kong chegou a 63%, com 16,2 mil toneladas efetivadas. No acumulado do ano, a alta atinge 68%, com 59,6 mil toneladas embarcadas.

“Em abril, 32% das exportações brasileiras tiveram como destino o mercado russo, enquanto a média do ano passado era de 45%. Temos visto o aumento das vendas para outros grandes destinos, como a China, a Argentina, o Chile e o Uruguai, diminuindo a dependência das exportações sobre o Leste Europeu”, destacou Ricardo Santin, vice-presidente de Mercados da ABPA.

Fonte: Portal do Agronegócio

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